Real
Teatro + dança + performance
Direção: Gustavo Bones e Marcelo Castro.
Dramaturgia: textos de Diogo Liberano, Marcio Abreu e Roberto Alvim.
Atuação: Alexandre de Sena, Allyson Amaral, Assis Benevenuto Vidigal, Gláucia Vandeveld, Gustavo Bones, Karina Collaço, Leandro Belilo, Marcelo Castro e Michelle Sá.
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Sobre o Espanca!
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Um dos mais importantes coletivos teatrais do país, o Grupo Espanca!, de Minas Gerais, vem construindo, desde 2004, um sólido e premiado repertório autoral, constituído até o momento por sete peças teatrais.
Obras como "Por Elise" (2005), "Amores surdos" (2006), "Congresso Internacional do Medo" (2008) e "Marcha para zenturo" (2010) revelaram o talento dos atores e diretores do grupo, entre eles Marcelo Castro e Gustavo Bones, assim como da atriz, diretora e dramaturga Grace Passô.
Em seu conjunto de dramaturgias autorais e de encenações para textos contemporâneos — como "Líquido tátil", do argentino Daniel Veronese —, o Espanca! propõe discussões sobre os códigos do fenômeno teatral e investiga um tipo de escrita textual e cênica capaz de instaurar "uma poética da violência, a partir da realidade”.
Sobre "Real"
O Espanca! realiza, através do Cena Brasil Internacional, a estreia carioca da sua mais recente criação, a peça "Real" (2015). O espetáculo é composto por quatros diferentes peças, cujas dramaturgias se relacionam pelo fato de terem, como ponto de partida, um episódio ou acontecimento factual marcante dentro da História recente do país: um linchamento, um atropelamento, um movimento grevista e uma chacina policial.
Em "Inquérito", de Diogo Liberano e direção de Gustavo Bones, um pai e suas filhas brincam de um jogo de perguntas e respostas enquanto tentam conviver com a morte violenta da mãe que assombra a todos constantemente.
Em "O todo e as partes", o texto de Roberto Alvim recebe a direção, criação de bonecos e trilha sonora de Eduardo Félix. Em cena, um jovem é atropelado e tem seu braço amputado, e é este braço que torna-se o personagem central na trama.
Com direção coletiva e provocações textuais de Byron O’Neill, "Parada serpentina" é um quadro cênico guiado por jogos físicos, onde o elenco completo do projeto se movimenta em cena. Corpos e lixo se misturam e se amontoam como nos fluxos de uma multidão desgovernada.
"Real" chega ao fim com "Maré". Escrita por Marcio Abreu, a peça tem direção de Marcelo Castro e apresenta as diferentes perspectivas dos integrantes de uma mesma família sobre a vida que levam na comunidade em que moram, o Complexo da Maré, no Rio de Janeiro.
Com direção geral de Gustavo Bones e de Marcelo Castro, a encenação funciona, através de seus quatro atos, como "uma revista política” sobre o país.
O elenco é formado por Alexandre de Sena, Allyson Amaral, Assis Benevenuto Vidigal, Gláucia Vandeveld, Gustavo Bones, Karina Collaço, Leandro Belilo, Marcelo Castro e Michelle Sá.
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Ficha técnica:
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Direção: Gustavo Bones e Marcelo Castro.
Autores: Byron O’neill, Diogo Liberano, Márcio Abreu e Roberto Alvim.
Direção de produção: Aline Vila Real.
Elenco: Alexandre de Sena, Allyson Amaral, Assis Benevenuto Vidigal, Gláucia Vandeveld, Gustavo Bones, Karina Collaço, Leandro Belilo, Marcelo Castro e Michelle Sá.
Cenografia: Adriano Mattos, Ivie Zappellini e Grupo Arquitetura Tradução (Ana Cecília Souza, André Victor, Jéssica de Castro, Maria Soalheiro, Rita Davis).
Iluminação: Edimar Pinto.
Figurino: Gustavo Bones e Helaine Freitas.
Projeto Gráfico: Estúdio 45Jujubas.
Fotos: Guto Muniz.
Realização: Espanca!
Duração: 120 min
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Classificação etária: 16 anos
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Vídeos:
Brasil
3.06/ 4.06/ 5.06 às 20h
CCBB - Teatro 1
Fotos: