Mortos-vivos: Processo para uma ex-conferência
Teatro + performance
Direção: Renato Linhares.
Texto: Alex Cassal.
Atuação: Felipe Rocha, Lucas Canavarro, Renato Linhares e Stella Rabello.
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Sobre Foguetes Maravilha
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A companhia foi fundada em 2008, com a criação do solo “Ele precisa começar”, uma codireção de Alex Cassal e de Felipe Rocha, com texto e atuação de Felipe. Em 2009 Felipe e Alex criaram “2histórias" e em 2010 Felipe Rocha escreveu “Ninguém falou que seria fácil”, que estreou em 2011 com direção de Alex Cassal e com Felipe, Renato Linhares e Stella Rabello no elenco, tendo conquistado os prêmios Shell, APTR e Questão de Crítica na categoria autor/texto. Ainda em 2011, os Foguetes Maravilha estrearam “Toda nudez será castigada” (performance a partir da obra de Nelson Rodrigues) e “Desejo-manifesto”. Em 2012, apresentaram seus espetáculos em diversas cidades brasileiras e em Portugal, onde realizaram uma nova criação com o grupo Mundo Perfeito, de Tiago Rodrigues o espetáculo “Mundo maravilha”. Em 2013 estrearam “Síndrome de chimpanzé" com texto e direção de Alex Cassal, e em 2015, Alex e Felipe dirigiram os formandos da Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, criando o espetáculo “Tornados”.
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Sobre “Mortos-vivos: Processo para uma ex-conferência”
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Nova criação do grupo carioca Foguetes Maravilha, a peça faz sua estreia nacional no Cena Brasil Internacional. Escrita por Alex Cassal e dirigida por Renato Linhares, “Mortos-vivos” traz no elenco Felipe Rocha, Lucas Canavarro e Stella Rabello, além do próprio diretor, e parte de uma premissa fantástica: e se realmente acontecer um apocalipse zumbi e os cadáveres voltarem à vida? Como enfrentar esta ameaça? Como combater hordas de mortos-vivos insaciáveis que invadem nossas casas e despedaçam nossos entes queridos? Como discutir ética com um ser inarticulado que tenta mastigar o nosso cérebro?
O mundo que conhecíamos acabou. Não há mais governo, sinais de trânsito, produtos de supermercado, etiqueta social, amenidades. Em cena, portanto, quatro especialistas analisam, numa espécie de conferência à beira do abismo, a crise que os rodeia, sempre em busca de estratégias de sobrevivência. Enquanto são engolidos pelo caos, discutem temas como alteridade, xenofobia, tortura, a banalidade do mal, por que os seres humanos sentem um medo inato de serpentes e quais seriam, afinal, as armas mais efetivas para destruir um morto-vivo.
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Ficha técnica:
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Uma criação dos Foguetes Maravilha
Texto: Alex Cassal
Direção: Renato Linhares
Com: Felipe Rocha, Lucas Canavarro, Renato Linhares e Stella Rabello
Assistência de direção: Fábio Osório
Direção de produção: Tatiana Garcias
Produção executiva: Náshara Silveira
Assistente de produção: Marcella Alves
Direção musical: Domenico Lancellotti
Iluminação: Tomás Ribas
Cenografia: Estúdio Chão / Adriano Carneiro de Mendonça e Antonio Pedro Coutinho
Criação e desenvolvimento de figurinos: Antônio Medeiros e Guilherme Kato
Fotos: Bruno Mello
Texto escrito com suporte da Residência Días Hábiles – O Espaço do Tempo, Montemor-o-Novo, Portugal.
Duração: 70 min
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Classificação etária: 12 anos
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Fotos: